Bem vindos ao “Que História é essa Marla”!!! Um blog nascido em meio as efervescentes discussões históricas da turma do 9º ano da Escola Adventista.
Tenho aprendido que ser “professor” é filosoficamente estar dia a dia atento ao novo que se deslumbra no seu cotidiano. Que ser bom professor implica desenvolver as qualidades emocional/afetiva, política e conhecimentos que abranjam as dimensões humanas, políticas, epistemológica e ética, tendo a necessidade de mudança na postura epistemológica que deve abrir espaço para que outros conhecimentos aflorem na prática pedagógica e possibilitem a construção coletiva do conhecimento. D’Ambrósio destaca também, a necessidade de discussão do aspecto político da ciência e da tecnologia, com vista à constituição de um estatuto ético-deontológico que é o dever ser, o marco valorativo da profissão. (D’Ambrósio 1998),
Somente faz o aluno aprender, o professor que bem aprende. A aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual ambos – professor e aluno – aprendem, sabem pensar e aprendem a aprender.
Pesquisar, assim, é sempre também dialogar, no sentido específico de produzir conhecimento do outro para si, e de si para o outro, dentro do contexto comunicativo [...] pesquisa passa a ser ao mesmo tempo, método de comunicação [...] quem pesquisa tem o que comunicar. Quem não pesquisa apenas reproduz ou apenas escuta. Quem pesquisa é capaz de produzir instrumentos e procedimentos de comunicação. Quem não pesquisa assiste a comunicação dos outros. (DEMO. 2002, p.39).
Nessa mesma concepção dialógica de educar pela pesquisa no professor, também Freire (1978), ressalta que existir humanamente é pronunciar o mundo, modificá-lo, uma vez que o mundo pronunciado se volta problematizado ao sujeito pronunciante, exigindo destes um novo pronunciar. Sendo o diálogo, o encontro dos homens mediatizados pelo mundo, se torna exigência existencial. E, se ele é o encontro em que consolidariza o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples trocas de idéias a serem consumidas pelos permutantes.
Considerando que a educação visa, sobretudo formar a autonomia crítica e criativa do sujeito histórico competente, já não se pode conceber a sala de aula como um espaço destinado tão somente ao mero processo de transmissão de conhecimentos. “A escola é o espaço privilegiado de totalidade do desenvolvimento humano, ela é espaço de socialização, de culturas pedagógicas, de rituais e celebração [...]” (GADOTTI, 1993). Celebração essa que pode-se defini-la como processo de emancipação. Nesse sentido, é que Demo (2003) chama a atenção de não conceber o aluno como objeto de ensino, mas sujeito do processo e parceiro do trabalho, o que requer tirar o pedestal do professor, para apresentar-se como orientador do trabalho conjunto. Não implica a este perder a autoridade, instaurando a bagunça, mas proferir a autoridade que se erige pela competência. O professor para promover a emancipação nos seus alunos, precisa motivá-los, e a pesquisa pode ser um desses instrumentos, tomando-a como capacidade de elaboração própria, capaz de levar o aluno a emancipação crítica, intelectual e politicamente.
Tenho aprendido que primeiro, é essencial desfazer a noção de aluno como alguém subalterno, tendente a ignorante, que comparece para tomar nota, engolir ensinamentos, fazer provas e passar de ano, mas tirando o pedestal do professor para apresentá-lo como orientador do conjunto coletivo e individual, colocando o aluno como sujeito do processo, parceiro do trabalho; Nesse primeiro momento, vale dizer que o professor deverá estabelecer com o aluno, um relacionamento de confiança mútua tranqüila, sem, contudo cair no abuso, democratismo ou perder a autoridade, mas de valorizar a experiência do aluno, principalmente a relação natural da hermenêutica de conhecer a partir do conhecido, considerando que o que se aprende na escola deva aparecer na vida. Ou seja, o conhecimento escolar deve ser significativo para a vida cotidiana do aluno.
Tenho aprendido que a competência intelectual individual deve estar a serviço do coletivo. Que tal competência, só tem significado se for para contribuir com todo o social, no combate a intolerância, o preconceito, a marginalização, exclusão, a domesticação e todas as demais injustiças sociais.
A esse processo de aprendizagem que tenho a cada dia adquirido, agradeço a Deus, a meus alunos, colegas de trabalho e amigos que sempre me incentivam a seguir acreditando no poder da prática pedagógica.
Tenho aprendido que ser “professor” é filosoficamente estar dia a dia atento ao novo que se deslumbra no seu cotidiano. Que ser bom professor implica desenvolver as qualidades emocional/afetiva, política e conhecimentos que abranjam as dimensões humanas, políticas, epistemológica e ética, tendo a necessidade de mudança na postura epistemológica que deve abrir espaço para que outros conhecimentos aflorem na prática pedagógica e possibilitem a construção coletiva do conhecimento. D’Ambrósio destaca também, a necessidade de discussão do aspecto político da ciência e da tecnologia, com vista à constituição de um estatuto ético-deontológico que é o dever ser, o marco valorativo da profissão. (D’Ambrósio 1998),
Somente faz o aluno aprender, o professor que bem aprende. A aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual ambos – professor e aluno – aprendem, sabem pensar e aprendem a aprender.
Pesquisar, assim, é sempre também dialogar, no sentido específico de produzir conhecimento do outro para si, e de si para o outro, dentro do contexto comunicativo [...] pesquisa passa a ser ao mesmo tempo, método de comunicação [...] quem pesquisa tem o que comunicar. Quem não pesquisa apenas reproduz ou apenas escuta. Quem pesquisa é capaz de produzir instrumentos e procedimentos de comunicação. Quem não pesquisa assiste a comunicação dos outros. (DEMO. 2002, p.39).
Nessa mesma concepção dialógica de educar pela pesquisa no professor, também Freire (1978), ressalta que existir humanamente é pronunciar o mundo, modificá-lo, uma vez que o mundo pronunciado se volta problematizado ao sujeito pronunciante, exigindo destes um novo pronunciar. Sendo o diálogo, o encontro dos homens mediatizados pelo mundo, se torna exigência existencial. E, se ele é o encontro em que consolidariza o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples trocas de idéias a serem consumidas pelos permutantes.
Considerando que a educação visa, sobretudo formar a autonomia crítica e criativa do sujeito histórico competente, já não se pode conceber a sala de aula como um espaço destinado tão somente ao mero processo de transmissão de conhecimentos. “A escola é o espaço privilegiado de totalidade do desenvolvimento humano, ela é espaço de socialização, de culturas pedagógicas, de rituais e celebração [...]” (GADOTTI, 1993). Celebração essa que pode-se defini-la como processo de emancipação. Nesse sentido, é que Demo (2003) chama a atenção de não conceber o aluno como objeto de ensino, mas sujeito do processo e parceiro do trabalho, o que requer tirar o pedestal do professor, para apresentar-se como orientador do trabalho conjunto. Não implica a este perder a autoridade, instaurando a bagunça, mas proferir a autoridade que se erige pela competência. O professor para promover a emancipação nos seus alunos, precisa motivá-los, e a pesquisa pode ser um desses instrumentos, tomando-a como capacidade de elaboração própria, capaz de levar o aluno a emancipação crítica, intelectual e politicamente.
Tenho aprendido que primeiro, é essencial desfazer a noção de aluno como alguém subalterno, tendente a ignorante, que comparece para tomar nota, engolir ensinamentos, fazer provas e passar de ano, mas tirando o pedestal do professor para apresentá-lo como orientador do conjunto coletivo e individual, colocando o aluno como sujeito do processo, parceiro do trabalho; Nesse primeiro momento, vale dizer que o professor deverá estabelecer com o aluno, um relacionamento de confiança mútua tranqüila, sem, contudo cair no abuso, democratismo ou perder a autoridade, mas de valorizar a experiência do aluno, principalmente a relação natural da hermenêutica de conhecer a partir do conhecido, considerando que o que se aprende na escola deva aparecer na vida. Ou seja, o conhecimento escolar deve ser significativo para a vida cotidiana do aluno.
Tenho aprendido que a competência intelectual individual deve estar a serviço do coletivo. Que tal competência, só tem significado se for para contribuir com todo o social, no combate a intolerância, o preconceito, a marginalização, exclusão, a domesticação e todas as demais injustiças sociais.
A esse processo de aprendizagem que tenho a cada dia adquirido, agradeço a Deus, a meus alunos, colegas de trabalho e amigos que sempre me incentivam a seguir acreditando no poder da prática pedagógica.
19 comentários:
Tia Marla, não sou tua aluna, mas sei que aqui terei um lugar onde poderei expandir meus conhecimentos.
Estou esperando as postagens para participar ativamente das questões historicas e trocar conhecimentos coom o nono ano.
Beijos a ti e ao nono ano.
Vitória.
Ô Vitória, sei que sua participação, só terá a acrescentar nossos conhecimentos. Sinta-se a vontade.
Uhuul O blog fluiu \o/
Uhuuuu!
Que a tecnologia possa contribuir efetivamente para a construção e reconstrução da cidadania da galera do 9° ano.
Beijos
Maurício
Parabéns a turma e a professora pela bela iniciativa. A internet bem utilizada, se torna um eficaz instrumento de trocas de conhecimentos e interação. Tenho certeza que esses belos adolescentes estarão expondo aqui belos conceitos de cidadania, democracia e respeito ao próximo.
Sucessos.
Simone.
Brigado por te lembrados de nos...
Uhuoool ,
teenhoo orgulhoo de tá participando desse blog .
porque nele posso expressar minhas idéias e opiniões .
ah , ee Obriigada por nos visitar ;D
Beijoosmiil ;*
Ameiiiih !!!! >.<
Este blog, esta ideia foi genial...
Bjos =*
Abraços... ;D
By: Nany
ameiii!!! o blog ,através dele podemos expressar nossas opiniões...e marla avaliar...kkk...beijos ,abraços...(nany)zainne 9 ano!
Como já teve o comentário da simone a internet é um meio que podemos ultilizar para fazer diversas coisas inclusive como esta e estamos utilizando para discutir um assunto que sempre tem comentários para se falar e discutir principalmente quando se é avaliado =P.
Ótima ideia para poder avaliar e comentar.
Eh bom saber que não esqueceu dee nós...
Marla o blog se Deus quizer,i eu sei que quer vai ser bom!I ajudar muitas pessoas...
BjS
Heyy...
Eh bom saber que esse blog foi criado pela nossa sala.
Atraves de uma simples conversa chegamos nesse acordo...
Uma forma de nos avaliar,que vai ajudar tbm muitas pessoas,que precisam de informações...
Bjão
Espero que esse blog tenha muito sucesso!
fico feliz por ter lembrado de nós, ao fazer esse blog, :D.
Através de uma conversa chegamos a seguinte conclusão, que seria uma boa forma de nos avaliar.
Beeeeijo's
Puxa!!! Parabéns pelo seu blog.
Também sou professora de história e estou muito feliz em ver a net sendo usada assim tão carinhosamente direcionada ao crescimento dessa galerinha tão cheia de vontade de aprender.
É isso ai, gente... participem mesmo e acessem sempre esse espaço que está tudo de bom... e promete ficar melhor.
esse blog esta cada vez mais interresante
pois tem coisas a cada dia
como a solidariedade
o video esta ++++++ muito legal!!!!
Solidariedadee.
Com apenas uma Iniciativas, Graandes cooisas serão realizadaas, como a Historia, do passariinho que tava fazeendoo a suaa Partee pra apagaar o Fogoo, se cada um Tivesse uma mente assim, se cada um se importace realmentee com o Mundoo , e se cada um Fiseze a suaa partee, o Mundo não estaria assim como esta Hj .
beeijos , Sara Rego . '')
Aiiin oo quee dizeer, Tiaa Marlaa SEMPREE nos Surpreendendoo cadaa diia maaiis :)
Ameei Beijosmiil :*
DeMaIs...muito interessante participar de um um blog ,onde as nossas opiniões críticas são analisadas.
Sem falar que estes videos vai não só nos coencintisando,mas , nos fazendo ter atitude com todos este problemas mundiais.
beijOoOoOs...amei ser parte deste blog.Afinal eu sou uma aluna do 9 ano.
by:zainne Resende de souza
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