quarta-feira, 19 de novembro de 2008

E QUAL É A NOVA ORDEM MUNDIAL?



Há uma nova ordem mundial? Em que consiste essa Nova Ordem, quando o que observamos e vivemos decorrente da crise econômica nos afeta em todas as dimensões, destruindo tradições como o próprio Eric Hobsbawn aborda abaixo.
Segundo O britânico Eric Hobsbawm, considerado um dos historiadores mais influentes do século 20, diz:
"Agora, acredito que esta crise está sendo mais dramática por causa dos mais de 30 anos de uma certa ideologia "teológica" do livre mercado, que todos os governos do Ocidente seguiram.
Porque como Marx, Engels e Schumpter previram, a globalização - que está implícita no capitalismo -, não apenas destrói uma herança de tradição como também é incrivelmente instável: opera por meio de uma série de crises. E o que está acontecendo agora está sendo reconhecido como o fim de uma era específica. Sem dúvida, a partir de agora falaremos mais de (John Maynard) Keynes e menos de (Milton) Friedman e (Friedrich) Hayek... "
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/10/21/crise_expoe_perigo_de_fortalecimento_da_direita_diz_hobsbawm-586043681.asp

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Vitória de Obama e de quem mais?

Vitória de Obama na eleição norte-americana é vista com otimismo pela mídia, que vê no resultado a concretização do 'american way of live’ (amarican maneira de viver). Eleitores também teriam demonstrado sua insatisfação com o governo Bush.
Pela primeira vez na história dos Estados Unidos, um afro-americano vai ocupar a Casa Branca. Um triunfo, mas sem qualquer triunfalismo, escreve o articulista do Frankfurter Allgemeine Zeitung. Este é o american dream do século 21 – foi o próprio Obama que propagou o otimismo voltado para o futuro. Em nenhum outro lugar teria sido possível uma carreira como a de Barack Obama. Em todo o mundo, muitas pessoas associam Obama à esperança de uma nova era. Quando tomar posse, em 20 de janeiro de 2009, ele terá de saber como vai governar – oxalá que com uma política de centro – para superar a divisão que ainda persiste no país – afinal, quase a metade dos eleitores não o escolheu – e como pretende transformar sua mensagem em realidade.
E você que pensa de todo esse processo denominado pelos EUA de “Consolidação da Democracia”? Um negro na casa branca muda mesmo a situação do preconceito, ou apenas um disfarce? Comente.
http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3767234,00.html


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Solidariedade

Me emocionei vendo esse vídeo, se emocione você também com a Solidariedade.

sábado, 8 de novembro de 2008

Cidadania e ética.

Penso que cidadão é todo o ser que se indigna com as injustiças sociais e você? Seu comentário fará diferença então pronuncie a todos as suas concepções e se faça sujeito protagonista na contrução de uma sociedade menos desigual.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O NASCIMENTO DE UM BLOG


Bem vindos ao “Que História é essa Marla”!!! Um blog nascido em meio as efervescentes discussões históricas da turma do 9º ano da Escola Adventista.
Tenho aprendido que ser “professor” é filosoficamente estar dia a dia atento ao novo que se deslumbra no seu cotidiano. Que ser bom professor implica desenvolver as qualidades emocional/afetiva, política e conhecimentos que abranjam as dimensões humanas, políticas, epistemológica e ética, tendo a necessidade de mudança na postura epistemológica que deve abrir espaço para que outros conhecimentos aflorem na prática pedagógica e possibilitem a construção coletiva do conhecimento. D’Ambrósio destaca também, a necessidade de discussão do aspecto político da ciência e da tecnologia, com vista à constituição de um estatuto ético-deontológico que é o dever ser, o marco valorativo da profissão. (D’Ambrósio 1998),

Somente faz o aluno aprender, o professor que bem aprende. A aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual ambos – professor e aluno – aprendem, sabem pensar e aprendem a aprender.
Pesquisar, assim, é sempre também dialogar, no sentido específico de produzir conhecimento do outro para si, e de si para o outro, dentro do contexto comunicativo [...] pesquisa passa a ser ao mesmo tempo, método de comunicação [...] quem pesquisa tem o que comunicar. Quem não pesquisa apenas reproduz ou apenas escuta. Quem pesquisa é capaz de produzir instrumentos e procedimentos de comunicação. Quem não pesquisa assiste a comunicação dos outros. (DEMO. 2002, p.39).
Nessa mesma concepção dialógica de educar pela pesquisa no professor, também Freire (1978), ressalta que existir humanamente é pronunciar o mundo, modificá-lo, uma vez que o mundo pronunciado se volta problematizado ao sujeito pronunciante, exigindo destes um novo pronunciar. Sendo o diálogo, o encontro dos homens mediatizados pelo mundo, se torna exigência existencial. E, se ele é o encontro em que consolidariza o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples trocas de idéias a serem consumidas pelos permutantes.

Considerando que a educação visa, sobretudo formar a autonomia crítica e criativa do sujeito histórico competente, já não se pode conceber a sala de aula como um espaço destinado tão somente ao mero processo de transmissão de conhecimentos. “A escola é o espaço privilegiado de totalidade do desenvolvimento humano, ela é espaço de socialização, de culturas pedagógicas, de rituais e celebração [...]” (GADOTTI, 1993). Celebração essa que pode-se defini-la como processo de emancipação. Nesse sentido, é que Demo (2003) chama a atenção de não conceber o aluno como objeto de ensino, mas sujeito do processo e parceiro do trabalho, o que requer tirar o pedestal do professor, para apresentar-se como orientador do trabalho conjunto. Não implica a este perder a autoridade, instaurando a bagunça, mas proferir a autoridade que se erige pela competência. O professor para promover a emancipação nos seus alunos, precisa motivá-los, e a pesquisa pode ser um desses instrumentos, tomando-a como capacidade de elaboração própria, capaz de levar o aluno a emancipação crítica, intelectual e politicamente.

Tenho aprendido que primeiro, é essencial desfazer a noção de aluno como alguém subalterno, tendente a ignorante, que comparece para tomar nota, engolir ensinamentos, fazer provas e passar de ano, mas tirando o pedestal do professor para apresentá-lo como orientador do conjunto coletivo e individual, colocando o aluno como sujeito do processo, parceiro do trabalho; Nesse primeiro momento, vale dizer que o professor deverá estabelecer com o aluno, um relacionamento de confiança mútua tranqüila, sem, contudo cair no abuso, democratismo ou perder a autoridade, mas de valorizar a experiência do aluno, principalmente a relação natural da hermenêutica de conhecer a partir do conhecido, considerando que o que se aprende na escola deva aparecer na vida. Ou seja, o conhecimento escolar deve ser significativo para a vida cotidiana do aluno.


Tenho aprendido que a competência intelectual individual deve estar a serviço do coletivo. Que tal competência, só tem significado se for para contribuir com todo o social, no combate a intolerância, o preconceito, a marginalização, exclusão, a domesticação e todas as demais injustiças sociais.

A esse processo de aprendizagem que tenho a cada dia adquirido, agradeço a Deus, a meus alunos, colegas de trabalho e amigos que sempre me incentivam a seguir acreditando no poder da prática pedagógica.